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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

ESPIRITO DE NATAL

Estava a passear com os meus amigos na véspera de Natal, quando nos deparámos com uma velha casa abandonada. A casa estava em mau estado mas, cheios de curiosidade, entrámos. Vasculhámos a casa toda, até que encontrámos um velho caderno, abrimo-lo e estava legível. Comecei a lê-lo em voz alta:

“ 24 de Dezembro de 1910
Hoje levantei-me bem cedo, pois tinha de ir com os meus pais cortar um pinheiro, para dar tempo de enfeitar antes que dos meus avós chegassem.
Ao ir, vi que tinha nevado, o chão, os telhados, as árvores e flores estavam cobertos de neve, era uma paisagem muito bonita.
Mal chegámos a casa, fomos logo enfeitar o pinheiro todos juntos. Ficou perfeito!
Quando acabámos de o enfeitar, ouvimos bater à porta, era o avô e a avó. Fui recebê-los de imediato.
Eu e o pai estávamos a conversar com o avô sobre a viagem que tinha feito, quando a mãe e a avó nos chamaram para ir comer.
A comida estava óptima. Logo de seguida, fomos todos para a sala ouvir as histórias de Natal. Algumas eram muito engraçadas outras era tristes.
Mas só uma me fez pensar sobre o melhor do Natal: O ESPÍRITO NATALÍCIO!
Essa história era sobre um homem pobre que regressava a casa ao fim um dia de trabalho, precisamente, na véspera de Natal quando reparou num pobre, cheio de frio e de fome que se encontrava na rua. Ficou com pena, mas continuou a caminhar.
Regressou a casa, e foi juntar-se à família para jantar, olhou para a sua humilde mesa e lembrou-se daquele pobre, foi incapaz de se sentar à mesa a comer, pois algo no fundo do seu coração o incomodava. Saiu de casa a correr, e foi ao encontro do mendigo, levou-o para a sua casa e disse-lhe:
- Não é muito mas pelo menos não passarás fome nem frio, hoje é a véspera de Natal.
O homem agradeceu-lhe imenso.
A sua mulher interrompeu, pois não se havia apercebido do que estava a acontecer. O homem contou-lhe e ela compreendeu.
E nessa noite comeram, conversaram, sentiram uma alegria inexplicável e uma paz imensa.
Só no final da história o meu avô revelou que o homem que acolheu o mendigo era ele mesmo.”
Quando virei a página para continuar a leitura, reparei que algumas folhas do diário haviam sido arrancadas e as restantes estavam em branco.
Ficámos todos a pensar qual seria o final da história, mas nunca mais nos esquecemos de uma coisa muito importante o ESPÍRITO NATALÍCIO! E a partir deste dia é que nos apercebemos que o Natal não é só dar e receber presentes, mas ter o espírito de partilha. Dar a quem tem menos do que nós é um exemplo.
Voltámos todos para casa. Quando lá cheguei, juntei-me à minha família, e contei-lhes esta mini aventura.

Helena e José Miguel 8º A

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