Criou a maior rede social do mundo (pelo menos até à data), mas "social" é um adjectivo que parece não "encaixar" a Mark Zuckerberg. Pelo contrário já admitiu que não gosta de aparições públicas e evita, dentro do possível, os contactos com a imprensa.
A partir de hoje os portugueses podem ficar a conhecer um pouco melhor o mentor do Facebook e a forma como, com 26 anos, se transformou no mais jovem multi-milionário da lista da revista Forbes. Basta entrarem numa das salas de cinema que tenham em exibição o filme "A Rede Social".
O argumento é de Aaron Sorkin e baseia-se no livro "Milionários Acidentais - A criação do Facebook: uma história de génios, sexo, dinheiro e traição", de Ben Mezrich, a quem o Eduardo Saverin, o antigo melhor amigo e colega de Zuckerberg, que co-fundou e financiou inicialmente o Facebook, contou a sua versão da história.
A realização fica a cargo de David Fincher, o mesmo de filmes como Clube de Combate, Sala de Pânico ou O Estranho Caso de Benjamin Button.
Nem o livro nem o filme que estreia esta quinta-feira nas salas de cinema portuguesas contam com o contributo de Mark Zuckerberg, que se recusou a contar a sua própria versão dos acontecimentos - e que chegou mesmo a dizer que nem sequer iria ver o filme, uma promessa que, contudo, não manteve.
Com estes contornos, "A Rede Social" retrata um Mark Zuckerberg mestre na programação, visionário, ambicioso e acima de tudo muito pouco social. Talvez daí a necessidade de criar uma forma alternativa de "acumular" amigos…
Lançado oficialmente em Fevereiro de 2004, o Facebook tem hoje mais de 500 milhões de utilizadores em todo o mundo. Caso fosse um país, ocuparia o 3º lugar no ranking dos mais povoados.
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